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Reforce a segurança nas compras durante a Black Friday 

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A Black Friday já é um dos maiores eventos do calendário comercial no Brasil. A data inaugura a alta temporada que marca o fim do ano no varejo, com promoções atrativas que estimulam a antecipação de compras natalinas.  
 
No entanto, para aproveitar oportunidades e evitar fraudes, consumidores e lojistas devem redobrar a atenção para se precaver em cada uma das etapas da jornada de compras durante o período – da pesquisa de preços ao pagamento.  
 
Confira práticas que podem proporcionar experiências e transações financeiras mais seguras na Black Friday.

Dicas para não cair em golpes na Black Friday 

Uma das dicas da head de Risco e Prevenção a Fraude da SumUp, Lori Grandin, é monitorar com antecedência, e em mais de uma loja, o preço dos produtos desejados.  
 
​De acordo com a executiva, ofertas boas demais podem não ser tão vantajosas quanto parecem – já que, em vez de oportunidades genuínas, podem ser um chamariz para golpe. “Seja proativo na busca por promoções autênticas, com valores condizentes com a realidade. E, antes de clicar em um link, tenha certeza de que ele vem de fonte conhecida e confiável’’, aconselha.

Desconto real ou oferta milagrosa? Adriana Umeda, diretora executiva de Riscos na Visa do Brasil, salienta que os consumidores devem desconfiar de ofertas que pareçam irreais. “Uma passagem aérea para a Itália, por exemplo, que custaria cerca de R$ 6 mil, não pode estar à venda por R$ 1.500. Esse tipo de ‘benefício’ imediato, que parece um ótimo negócio à primeira vista, é provavelmente um esquema de fraude, que pode causar impactos financeiros ao consumidor.   

Adriana Umeda explica como “ofertas” podem servir de isca para golpes durante a Black Friday

Como comprar online de forma segura

No Brasil, as compras online com meios eletrônicos de pagamento movimentaram R$ 460 bilhões só no primeiro semestre de 2024, como indica o balanço do setor realizado pela Abecs – e as transações virtuais com cartão devem seguir em alta nesta Black Friday.  

O instrumento conta com uma série de mecanismos de prevenção a fraudes, mas é fundamental reforçar a segurança, transacionando somente em sites e apps certificados. Para isso, o consumidor deve:  

  • checar a reputação do e-commerce onde pretende comprar, por meio de pesquisas online, que mostram reclamações e demais experiências, positivas e negativas, vividas por outros consumidores 
  • verificar se o site possui selos de segurança e se aceita os meios de pagamento mais comumente usados no mercado brasileiro 

Por que preferir o cartão virtual?

Quando se fala em proteção contra golpes em compras online, o uso do cartão virtual é unanimidade. A ferramenta é uma extensão do cartão físico: por meio do aplicativo do emissor do cartão, o consumidor gera uma credencial de pagamento temporária, válida para uma transação ou um período específico (e, portanto, sem utilidade para fraudadores caso seja interceptada).  
 
“No e-commerce, sempre utilize o cartão virtual para se proteger de eventuais vazamentos de dados. A modalidade aprimora a jornada de compra online, ao mesmo tempo em que deixa a transação muito mais segura”, afirma José Luiz Santana, head de Cibersegurança no C6 Bank. 

Orientações para varejistas

Em datas comerciais de grande proporção, como a Black Friday, o lojista também precisa lançar mão de recursos que protejam seu negócio contra as fraudes.​ “Uma operação digital robusta faz o ecossistema da loja funcionar melhor, principalmente quando há aumento no volume de transações”, salienta o especialista em cibersegurança Glauco Sampaio.

Glauco Sampaio afirma que lojistas também devem redobrar a atenção para garantir a segurança quando o fluxo de vendas aumenta 

Dica do especialista. Segundo Glauco Sampaio, especialista em cibersegurança, as formas de pagamento disponibilizadas também podem incrementar a segurança de um negócio. “O link de pagamento, por exemplo, oferece agilidade, rastreabilidade e confiabilidade na conclusão de uma venda online com cartão. A modalidade conta com um mecanismo de prevenção a fraudes e análise de regras que reduzem o risco de chargeback”, argumenta.

 Já nas lojas físicas, os cuidados com o POS são fundamentais para evitar o golpe da troca de maquininha, no qual criminosos substituem o terminal de pagamento original do estabelecimento por outro equipamento. “Por isso, treinar a equipe com práticas básicas de atenção e vigilância – como nunca deixar o balcão sem funcionário, por exemplo – pode fazer toda diferença”, conclui Sampaio. 

Caí em um golpe, e agora?

 
Às vítimas de golpe em transações financeiras, Cristiano Moura, head de Prevenção a Fraudes no Santander Brasil, compartilha orientações práticas para mitigar danos, como a denúncia e formalização da fraude.

Cristiano Moura fala da importância do registro de um boletim de ocorrência para ajudar autoridades a desmantelar quadrilhas de fraudadores

“O boletim de ocorrência e o contato com a instituição financeira, para orientações mais específicas, são as primeiras e principais providências que o consumidor deve tomar quando percebeu que caiu em um golpe”, conclui o executivo. 
 
Por Panorama 
 


 

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