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Cartão: o melhor amigo de quem vai viajar 

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O uso do cartão no turismo cresceu no início de 2024, período em que o brasileiro movimentou mais de R$ 3 bilhões fora do País com meios eletrônicos de pagamento. E, para além da conveniência e segurança que o cartão oferece na hora de realizar compras internacionais, ele pode se tornar uma importante ferramenta de viagem se usado de forma estratégica. 

Das passagens aéreas à proteção a itens comprados fora do País, os cartões tornam mais práticas todas as etapas de uma viagem. “O cartão é um diferencial, pois oferece, antes de tudo, flexibilidade”, afirma Ana Karina Scarlato, vice-presidente de Produtos e Inovação da Mastercard.  

Benefícios antes da viagem

Um atributo intrínseco ao cartão é proporcionar ao usuário visibilidade do próprio orçamento, em especial para quem utiliza o instrumento como centralizador de gastos. E ter consciência de suas finanças é o primeiro passo para uma viagem bem planejada. 

“O cartão é um instrumento conveniente – e muito utilizado – para a compra online e segura do primeiro item da viagem: a passagem. A partir dessa aquisição, abre-se um leque de vantagens”, argumenta Ana Melo, diretora de Soluções da Visa do Brasil. Para além do uso de milhas acumuladas em programas de benefícios e da antecipação da compra da passagem aérea (em geral, com tarifas menores que próximo à data de embarque), a executiva se refere a coberturas que ficam mais baratas ou até gratuitas, a depender do cartão utilizado, como: seguro médico internacional, proteção de compra da passagem, cobertura de perda, roubo ou atraso de bagagem e concierge para ajudar no roteiro de viagem.  

Vale destacar, ainda, outro benefício especialmente útil na aquisição de itens custosos como passagens aéreas: a possibilidade de parcelamento do valor, muitas vezes sem nenhum acréscimo de juros.  

Entenda as milhas. O acúmulo de pontos, que podem se reverter em milhas aéreas, é um benefício concedido pelo emissor do cartão por meio de seu programa de fidelidade, mediante compras realizadas e/ou quitação da fatura. Em geral, o usuário encontra no aplicativo de seu cartão informações sobre como participar do programa de benefícios atrelado ao instrumento, como funciona o acúmulo (quantos pontos são somados a cada dólar gasto) e como trocar os pontos por milhas aéreas ou, ainda, por descontos em hospedagens ou serviços durante a viagem.

Durante a viagem 

Depois de utilizar o cartão de crédito para comprar passagem, à vista ou parcelado, reservar hospedagem e alugar um carro, o viajante pode usufruir de conforto no aeroporto, com acesso a salas VIP e a Wi-Fi gratuito, a depender do cartão que possui. “Com o retorno das atividades de viagem no pós-pandemia, tem crescido a demanda dos passageiros por um local cômodo para relaxar antes do voo. Os lounges em aeroportos, acessados como benefício de diferentes bandeiras e emissores de cartão, estão em alta”, declara Melo, da Visa.  

A ampla aceitação de cartões em estabelecimentos comerciais ao redor do mundo é outro atributo inerente ao instrumento que ganha importância durante uma viagem, seja pela praticidade, rapidez, segurança ou organização financeira.

E, se necessário em algum momento da viagem, o portador pode ainda sacar papel-moeda local em qualquer caixa eletrônico sinalizado com a marca da bandeira do cartão. 

Para utilizar seus cartões de crédito sem contratempos fora do Brasil, é recomendável que o portador: 
. certifique-se que o cartão tem cobertura internacional e está liberado para compras no exterior 
. confira se a bandeira do cartão é aceita no país de destino 
. comunique ao emissor, via aplicativo, o período que estará em viagem 
. solicite um ajuste de limite de crédito disponível, se necessário

Para o turista que não quer fugir do orçamento, uma das recomendações de Scarlato, da Mastercard, é concentrar os gastos de viagem no cartão. “Reunindo todas as despesas no cartão, o portador tem controle imediato de todas as saídas e pode estabelecer um limite diário de gastos, inclusive por categoria, como alimentação, compras e atrações turísticas.”  

A executiva destaca, ainda, a segurança de não precisar comprar papel-moeda local nem manusear dinheiro em locais de grande fluxo, contando com a tranquilidade de, em minutos, cancelar o cartão e solicitar um novo em caso de perda ou roubo durante a viagem.  

E algumas cidades pelo mundo, como Londres por exemplo, avançam na aceitação de pagamentos digitais nas catracas do transporte público, principalmente com transações por aproximação. Se os ônibus e metrôs da cidade destino estiverem na lista, ainda melhor: o deslocamento fica mais rápido, porque dispensa a compra do bilhete local de transporte, e os gastos com transporte ficam, também, centralizados no cartão. 

Não tem cartão internacional? Opte por um pré-pago. Sem vínculo com conta bancária e sem anuidade, é possível contratar, em geral de forma online, um cartão internacional pré-pago, recarregável em dólar, euro ou outras moedas estrangeiras. O uso durante a viagem é como o de um cartão “convencional” – nas transações presenciais, em geral com chip e senha, por aproximação ou leitura da tarja magnética –, conferindo ao viajante praticidade, segurança, controle financeiro e os demais benefícios descritos nesta matéria.

No retorno para casa 

“As empresas de meios eletrônicos de pagamento têm trabalhado para melhorar a jornada do cliente no uso do cartão, em todos os aspectos, inclusive na utilização do instrumento em viagens”, conta Melo, da Visa.

Ela lembra que alguns emissores oferecem pontuação diferenciada para gastos em viagens internacionais. Com isso, a cada transação fora do País, o portador acumula mais pontos, que, se revertidos em milhas aéreas, o aproximam da viagem seguinte. Cashback do IOF (tributo que incide sobre a utilização do cartão de crédito em compras internacionais) e proteção de compra de um bem adquirido fora do Brasil são outras vantagens que alguns cartões oferecem, e que deixam o retorno para casa mais econômico. 

“Planejamento é a dica de ouro: usando o cartão como facilitador, é possível planejar quanto será gasto em cada etapa da viagem”, conclui Melo, que adverte: “Mas, tal como acontece em uma construção ou reforma, em uma viagem pode acontecer de acabarmos gastando um pouco mais que o previsto. Se isso acontecer, o portador conta, ainda, com prazo de pagamento ou, se necessário, com a possibilidade de parcelar sua fatura”.  

Por Panorama 

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