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Carnaval: locomoção, consumo e segurança com os cartões  

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O Carnaval marca o fim da alta temporada do turismo no Brasil. E, em 2024, o fluxo de turistas deve ser intenso: segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio (CNC), as atividades turísticas entre novembro de 2023 e fevereiro de 2024 devem movimentar R$ 155 bilhões, incrementando 5,6% os lucros do setor em comparação com a temporada anterior. A contribuição do Carnaval nesse montante é considerável, já que a data intensifica o volume de turistas em destinos em que a folia é garantida. 

A prefeitura de Salvador, por exemplo, estima 1 milhão de turistas curtindo as festas, enquanto nas ruas do Rio de Janeiro, que compete com a capital baiana pelo título de “maior Carnaval do mundo”, a prefeitura espera receber 5 milhões de pessoas. Mas a movimentação não se limita aos destinos mais competitivos, já que o Carnaval se tornou um importante produto turístico e comercial para cidades de todo o País. Segundo as prefeituras locais, em 2024, o volume de turistas também deve se destacar em São Paulo, com 15 milhões de foliões, Belo Horizonte (MG), com 5,5 milhões, e Olinda (PE), com 4 milhões.  

Dada a quantidade de pessoas circulando, especialistas do setor de cartões apontam desafios e boas práticas envolvendo a mobilidade urbana e o consumo em aglomerações, com orientações para curtir o feriado em segurança. 

Praticidade e rapidez na locomoção

A mobilidade urbana é um importante desafio em situações de grande concentração humana, como as festas de rua, comuns no Carnaval. Com blocos espalhados pelas cidades, o tráfego fica mais carregado, tornando o transporte público uma opção de deslocamento rápida e acessível. 

Contudo, a conveniência de pegar o metrô ou um ônibus esbarra no pagamento da tarifa, geralmente feito em dinheiro ou cartão de uso exclusivo no transporte local, como o Bilhete Único em São Paulo ou o carioca Riocard. “Cada cidade tem um sistema de bilhetagem diferente e, para quem não é da cidade, é difícil saber exatamente onde, quando e como pagar a tarifa”, explica Julio Ramos, diretor executivo para Mobilidade Urbana na Visa do Brasil. 

Nesse contexto, é conveniente para o turista poder pagar a passagem direto nas catracas, usando seus cartões de débito ou crédito. A transação é realizada por aproximação e dispensa a inserção da senha, o que a torna ainda mais ágil. “Trata-se de uma tendência em expansão pelas cidades brasileiras, que precisa do interesse e do investimento local para ter maior penetração no País”, conta Ramos.  

Cidades brasileiras com pagamento por aproximação com cartões no transporte público

O executivo relata que análises internas da Visa mostram o quanto as cidades que já aceitam cartões de débito e crédito no transporte coletivo ganham em conveniência. O trabalho com o MetrôRio, grupo responsável pelas linhas do metrô cariocas, é um caso de sucesso da instituição. 

Comodidade para quem vem de fora. “No Rio de Janeiro, a Visa tem verificado aumento do uso do cartão de débito e crédito direto nas catracas de metrô em época de férias e festas. Essa forma de pagamento é muito usada por pessoas que não são do Rio de Janeiro, principalmente passageiros com cartões emitidos fora do Brasil”, afirma Julio Ramos, da Visa do Brasil

Mário Miguel, diretor de Cartões no Itaú Unibanco, afirma que as vantagens dessa modalidade de pagamento estão diretamente ligadas à rapidez que o momento exige. Com mais pessoas usando os modais de transporte público, poder pagar a tarifa com um cartão ao qual se está habituado a usar, e por aproximação, acelera as filas e colabora com a redução da circulação de dinheiro em espécie.  

“O pagamento por aproximação com cartões é mais eficaz no envio do valor da passagem direto para a conta do responsável pelo sistema de transporte; é mais rápido e mais seguro para o passageiro também. Afinal, quanto menos dinheiro em espécie circulando no transporte público, melhor”, afirma Mário Miguel, do Itaú Unibanco 

O tempo de fila é só um dos entraves nessa situação, comenta Ramos, da Visa. Com poucos meios de pagamento alternativos ao dinheiro para a compra do bilhete, o turista muitas vezes precisa adquirir o cartão de transporte local. “Para quem é de fora, isso não é vantajoso: nem sempre o bilhete tem integração com outros modais da cidade, e é inviável recuperar o saldo remanescente, não utilizado. Com o cartão de débito ou crédito, o passageiro não tem nenhum desses entraves”, diz.  

Segurança em aglomerações

Entre os benefícios agregados ao uso do cartão em épocas de cidades lotadas, Mário Miguel, do Itaú, destaca a proteção do turista não só em sua locomoção, mas na experiência de viagem como um todo.  

Se o objetivo da viagem é ir a festas, desfiles e blocos de Carnaval, ou mesmo desfrutar de destinos turísticos que ficam mais cheios nessa época do ano, usar o cartão é também uma estratégia de segurança. “O dinheiro em espécie não pode ser recuperado se for roubado e o troco, no contexto de um bloco ou festa, não é um mecanismo ágil o suficiente”, diz Miguel. 

Ao preferir o cartão como forma de pagamento, o portador realiza transações com ainda mais rapidez e facilidade optando pelo pagamento por aproximação, com o cartão, celular ou dispositivo inteligente. “A transação ocorre muito rapidamente e, como no transporte, em geral dispensa a inserção de senha”, complementa o executivo. 

Ambos os executivos destacam, porém, que a praticidade e a segurança dos cartões não eximem os turistas de manterem-se atentos aos pertences em aglomerações. Por isso, compartilham uma lista de orientações para evitar contratempos, especialmente em uma viagem de Carnaval.  

Guia de boas práticas de segurança

Antes de sair de casa 

  • Escolha em qual(is) cartão(ões) irá concentrar o consumo do dia e deixe os demais em casa 
  • Configure o celular para receber notificações de compras no cartão 
  • Guarde cartão, celular e outros pertences pessoais em local seguro 

Durante a folia 

  • Nunca entregue o cartão na mão de ninguém 
  • Opte pelo pagamento por aproximação 
  • Confira o valor da transação no terminal de pagamento e, após cada pagamento, nas notificações do celular 
  • Em caso de perda ou roubo dos pertences, bloqueie o cartão imediatamente 

Voltando para casa 

  • Confira os gastos realizados no extrato ou na fatura 
  • Em caso de golpe, entre em contato imediatamente com seu cartão e faça boletim de ocorrência

Por Panorama

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