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Transformação silenciosa: inteligência artificial  que empodera o cliente e molda o futuro das finanças

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Por Bruno Costa* 

Estamos testemunhando uma nova era de transformações profundas e aceleradas no mercado financeiro com a incorporação da inteligência artificial (IA) nos negócios. Segundo projeções do Insper, o mercado de IA generativa no setor de finanças deve alcançar 9,5 bilhões de dólares até 2032. Há algumas décadas, quando a IA era um conceito limitado à ficção científica, havia temores generalizados de que robôs assumiriam os empregos dos humanos. Hoje, porém, entendemos que a IA tem muito mais a oferecer além da mera automação de tarefas. 

Imagina você comprar uma passagem aérea internacional com seu cartão de crédito e automaticamente receber o voucher do seu seguro-viagem, como um benefício, sem precisar solicitar? Quantos benefícios oferecidos pelos bancos ou bandeiras de cartões de crédito que desconhecemos e, portanto, não usufruímos? O verdadeiro poder da IA reside em sua capacidade de repensar completamente a maneira como consumimos e como as instituições financeiras atendem às necessidades de seus clientes. Como as empresas podem ir além da oferta “clusterizada” e usar a hiper personalização para cada indivíduo, empoderando seus clientes e, fornecendo-lhes ferramentas inteligentes para tomar decisões financeiras mais assertivas e de acordo com seu momento de vida? Essa revolução já está acontecendo. 

Imagine um futuro em que cada indivíduo possui seu próprio assistente financeiro. Este assistente não é apenas um aplicativo móvel, mas um parceiro inteligente que aprende com seus hábitos de consumo, identifica oportunidades de economia e investimento e orienta você através do complexo universo financeiro de forma simples e intuitiva. Esta é a promessa da IA para o setor financeiro. 

Estar na vanguarda destas transformações exige investimentos em tecnologia; além de um olhar apurado para entender como a empresa ou entidade financeira poderá fazer mais e melhor com tanta tecnologia. Não basta apenas disponibilizar o recurso, mas para se ter êxito no caminho é necessário um olhar consultivo e aderente aos objetivos de negócio na implantação da inteligência artificial. Com o AIA (Artificial Intelligence Assistant), é possível tangibilizar como a tecnologia pode transformar a relação das pessoas com suas finanças, oferecendo aos clientes uma gestão diferenciada de limites, benefícios e ofertas personalizadas, tudo isso impulsionado por algoritmos inteligentes que aprendem e evoluem continuamente.

A IA também tem o potencial de ir além da personalização, contribuindo para a inclusão financeira, ao democratizar o acesso a serviços financeiros, e ampliando a segurança do consumidor. Além disso, algoritmos inteligentes podem identificar padrões suspeitos em tempo real, ajudando na detecção de fraudes e protegendo os consumidores de perdas financeiras. 

A Hiperautomação de Processos é outro conceito que transforma a forma como as demandas são gerenciadas: além de reduzir o tempo de resolutividade ao usuário final, aumenta a segurança da informação e aprimora a eficiência em demais operações. Após aplicarmos em nossa própria operação, notamos que o tempo médio de tratamento das demandas reduziu até 75% e os custos operacionais diminuíram até 30%. Hoje aplicamos a mesma tecnologia nos processos dos nossos clientes. 

É importante reforçar que a adoção da IA precisa ser feita com cuidado e responsabilidade. A ética e a transparência devem ser os pilares fundamentais deste processo, garantindo que a tecnologia seja utilizada de forma adequada e que os consumidores tenham controle sobre seus dados e decisões. 

É essencial atuar em conjunto com parceiros para construir um futuro em que a IA seja uma força propulsora de progresso. O sucesso está em colocar as pessoas no centro de tudo, com a tecnologia como ferramenta para capacitá-las e ajudá-las a alcançar seus objetivos financeiros. 

Bruno Costa, CPO da CSU Digital
*Bruno Costa é CPO da CSU Digital


 

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