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Sucesso entre cariocas, pagamento do transporte público com cartão será realidade em todo o Brasil 

mulher faz pagamento da tarifa do ônibus com cartão por aproximação
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Usar o cartão de débito ou crédito por aproximação para pagar a tarifa do transporte público é ágil e seguro. E muitos brasileiros já estão percebendo isso – a maioria deles cariocas, já que, desde 2019, todas as estações do MetrôRio aceitam pagamento com cartão.  

Agora, as bandeiras, em conjunto com outras empresas de meios eletrônicos de pagamento, trabalham para expandir a solução para todas as capitais brasileiras, além de algumas cidades do interior. 

De acordo com Julio Ramos, diretor sênior do Visa LabGarage, o hub de inovação da Visa do Brasil, os pagamentos com cartões Visa no MetrôRio aumentaram 210% entre o último trimestre de 2022 e o mesmo período do ano anterior. “A rápida adoção dessa forma de pagamento no Rio de Janeiro e em projetos-piloto em outras cidades nos levam a acreditar em um crescimento ainda maior no futuro”, comenta.  

A Mastercard Brasil também observou um incremento expressivo nos pagamentos com cartão em catracas distribuídas pelo País: entre 2021 e 2022, o crescimento foi de 840%. “Para o usuário do transporte público, pagar direto na catraca usando o mesmo cartão que utiliza para suas demais despesas é uma experiência conveniente, simples e segura”, explica a vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da companhia, Fernanda Caraballo. 

Como funciona 

Se o cartão de débito ou crédito do portador funcionar por aproximação, basta aproximá-lo da catraca e seguir viagem. Ou vale também usar a carteira digital do smartphone ou o relógio inteligente.  

Mas isso, claro, desde que o terminal de pagamento “reconheça” os cartões de crédito e débito. E é aí que as empresas de meios eletrônicos de pagamento têm concentrado esforços, na implementação em larga escala de catracas com essa tecnologia. “O uso de cartões de débito e crédito no transporte aumenta a eficiência operacional das cobranças, já que reduz todos os custos e riscos associados à aceitação de dinheiro no transporte público”, afirma Fernanda, da Mastercard. 

Para o passageiro, a solução torna o pagamento ágil e conveniente, reduzindo filas e dispensando-o de dispor de dinheiro, muitas vezes trocado. E a transação conta com a mesma segurança dos pagamentos feitos diariamente no mercado, na farmácia, na padaria…  

De acordo com Ramos, da Visa, essa praticidade “mudou o jogo do transporte público, de modo que os grandes operadores de transporte do Brasil já perceberam quão mais seguro é o cartão de débito ou crédito em relação ao dinheiro ou ao cartão de sistema fechado, como o Bilhete Único utilizado na capital paulista ou o Riocard, na capital fluminense”. 

Projetos em desenvolvimento 

Além do Rio de Janeiro, já é possível pagar a tarifa do transporte público com cartões em outras capitais brasileiras. Enquanto Salvador (BA) e Brasília (DF) oferecem a facilidade em seu sistema metroviário, os ônibus de Maceió (AL), Curitiba (PR) e Goiânia (GO) aceitam o pagamento contacless no crédito e no débito. 

Cidades do interior do Brasil também já aderiram à solução, a exemplo de Jundiaí (SP), Pelotas (RS) e Londrina (PR).  

Há projetos em desenvolvimento com o objetivo de expandir a adoção do pagamento com cartões nos coletivos urbanos tanto nas capitais como no interior de todas as regiões do País. Entre eles, destacam-se projetos para estações do metrô de São Paulo, que contam com o apoio da Visa e da Mastercard e devem ser divulgadas em breve. 

Por Panorama  

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