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​​​​​Adquirência para destravar a inovação nos negócios 

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Por Thais Fischberg*

Atender as expectativas do consumidor, em um cenário de cada vez mais concorrência, é um dos principais desafios dos varejistas brasileiros. É o que mostra a pesquisa realizada pela Adyen e compartilhada no Relatório Varejo 2024. Soma-se a isso a falta de dados sobre o comportamento do cliente, a pouca visibilidade dos processos da empresa e a escassez de orçamento para investimentos. Uma primeira avaliação poderia colocar o serviço de adquirência como adjacente à superação desses desafios. No entanto, não o é.  

A tecnologia de pagamentos pode ser uma âncora que mantém os negócios no passado, travando a inovação. Provedores legados, gerenciamento de múltiplos sistemas, dados presos em silos e inutilizáveis, taxas insatisfatórias de autorização, alto tempo de reconciliação. Parece um panorama datado, mas ainda é a realidade de muitas grandes empresas em 2024.  

O cenário oposto já é vivenciado por varejistas que fizeram a transição para plataformas mais modernas de adquirência.  

A tecnologia unificada para pagamentos em todos os canais de vendas tem um potencial significativo de destravar a inovação. Do ponto de vista externo, as adquirentes podem oferecer mais flexibilidade para o lojista criar novas jornadas de compras omnicanal, com visibilidade de dados integrados para personalização baseada nas preferências do consumidor. Na parte interna da empresa, a tecnologia de pagamentos no modelo de comércio unificado gera incremento de receita, apoiando o varejista a conquistar eficiência operacional, maiores taxas de aprovação de transações legítimas e redução de custos, riscos e incidência de chargebacks. 

Se essa transição é importante para superar os desafios de hoje, ela se faz ainda mais urgente para a sobrevivência em um futuro ditado pela inteligência artificial. Essa tecnologia exige grandes volumes de dados organizados para funcionar de forma eficiente e assertiva. As adquirentes contribuem para reunir esses recursos valiosos, mas cabe às empresas e aos tomadores de decisão analisarem e fazerem as mudanças estruturais que irão organizar o fluxo de dados para, no futuro próximo, aproveitar todo o potencial de geração de negócios da IA.  

A Adyen já vem ajudando varejistas a transformar a maneira como interagem com os clientes e gerenciam seus processos de pagamento e base de dados. Empresas como Grand Cru, Estapar, Baccio de Latte, Vivara e DPSP são apenas alguns dos exemplos e ilustram como a transformação alcança todos os setores econômicos. 

O serviço de adquirência está ganhando um novo protagonismo nos negócios. Cabe a todos os participantes da cadeia colaborem para impulsionar a inovação e preparar o varejo para uma era cada vez mais orientada por dados e tecnologia.  

Este conteúdo reflete a opinião do autor, não necessariamente a opinião do portal

Thais Fischberg, Presidente da Adyen América Latina
*Thais Fischberg é Presidente da Adyen América Latina

 

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