Desdobramentos do e-commerce: inovação para pagamentos não presenciais

O setor de meios eletrônicos de pagamento passou por uma grande transformação digital, intensificada pela pandemia de Covid-19.

A competição e a corrida pela inovação têm influenciado os hábitos de consumo do brasileiro. Segundo a Abecs, o uso dos cartões na internet, em aplicativos e outros tipos de compras não presenciais movimentou R$ 338,5 bilhões no primeiro semestre de 2021, alta de 32,7%.

Esse avanço expressivo do e-commerce tem ocorrido com ajuda do investimento em tecnologia, infraestrutura e segurança despendido pelo setor de pagamentos nos últimos anos.

Com a chegada da pandemia, muitos comerciantes se viram obrigados a buscar uma alternativa para vender de forma online e encontraram soluções inovadoras e seguras de pagamento já disponíveis no mercado. Além da expansão do e-commerce tradicional, os meios eletrônicos de pagamento viabilizaram um novo e gigantesco mercado de serviços via aplicativos, streaming e carteiras digitais.

Mercado mais eficiente

A adoção de novas tecnologias e a disputa pela atenção dos consumidores geram mais um efeito importante: redução de custos.

No primeiro trimestre de 2021, a taxa média aplicada nas vendas com cartão de crédito chegou a 1,99%, menor patamar de toda a série histórica. Isso ocorreu também com o custo do cartão de débito, que caiu para 1,01% no mesmo período. “Para efeito de comparação, em 2016, as taxas médias eram de 2,76% e 1,53%, respectivamente. Ou seja, tivemos uma redução de mais de 30% nos custos de aceitação do cartão para os varejistas”, comenta Ricardo de Barros Vieira, vice-presidente executivo da Abecs.

A redução de custos é um reflexo direto do aumento de competição e do constante aperfeiçoamento do setor, no sentido de garantir mais e ciência e entregar soluções cada vez mais atrativas aos clientes.